Asas rápidas, penas que caem
Aquele caminho já foi bonito uma vez
De lá seguiam cores, seguiam aromas e seguiam sonhos
Banhados por imaginação.
Pela magica de um coração que sonhou...
Naqueles dias haviam beija-flores que que traziam estrelas
Beija-flores que sonham ainda aquele sonho
Só que com o vento, foram levados e arrastados para outros ares
Que lhes agradam mais...
O garoto permanece a olhar para o lago
O reflexo das estrelas em sua água novamente distante.
Reflexo que beija a morada dos peixes
Como a pena e tinta de um velho poeta sobre folhas brancas...
O erro até ali parece ainda não estar tão claro
Por não haver erro, ser algo da natureza.
E parece revelado que não é crime se achar melhor em algo
Assim como a escuridão não tem medo de ser mais forte que a luz na noite.
Ao longo soa o canto de um pássaro rouco
Cuja as penas estão caindo, e olhar fica mais fechado
Assim se transformou o garoto para poder voar e ouvir os mistérios
Para aprender com tudo aquilo que lhe é difícil entender.
E no chão as suas penas tocam fazendo nascer árvores
Arvores de lembranças boas que foram modificadas por palavras verdadeiras
Palavras as quais ninguém deve ser culpado pelas mesmas
Pois só elas podem e abrem olhos abatidos pela insônia
Assim segue o pássaro sua natureza. E fique com seus novos futuros beija-flor
Não se perca em si como sempre faz
E se suas asas fizerem você trair algo, saiba que não ha julgamento
A não ser oque você mesmo vai fazer você sentir
Segue se então a noite ao sul quente vai ele o garoto, pássaro sem penas.
Buscando em seu bando e amigos que lhe faz voltar a sua realidade própria
E assim segue beija-flor ao norte, sem definição
Mas que espero que seja gelado com ele próprio gosta de sentir.
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